EMEI JARDIM VITÓRIA

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segunda-feira, 24 de junho de 2013

TUDO QUE EU QUERO, O MEU CABELO PODE!


       Nossos cabelos são a moldura do nosso rosto, expressão de saúde e estado emocional.
      Símbolo da nossa identidade, ornam a nossa cabeça e marcam os períodos de transição da nossa vida.
       Os cabelos despertaram em todas as fases da humanidade o interesse dos poetas, músicos, pintores e amantes da beleza e da arte.

        De acordo com as características hereditárias e influências étnicas, os cabelos podem  ser : lisos , ondulados , anelados ,crespos , todos dignos de excelência estética.

        No  entanto pelos processos de aglutinação histórica onde ocorreram as misturas dos povos, nem sempre as diferenças foram bem aceitas e infelizmente  os cabelos crespos  foram desprestigiados e desrespeitados na sua forma de expressão.

        A ditadura da “moda” massifica,uniformiza, desconsidera a pluralidade racial e estética e as  pessoas acabam sendo obrigadas  a estar “bonitas” do mesmo jeito.



        Gostar  do crespo exige autoconfiança, identidade , pertencimento étnico e uma boa dose de irreverência.
         Para amar  o crespo se faz necessário construir uma identidade de valor altruísta, onde para além do liso, adquirido a custa de muita exposição química, nos vemos refletidos no espelho do orgulho de quem somos , de onde viemos e queremos chegar.
     
        No cabelo crespo muitos jeitos, várias possibilidades: liso, bleck power, birote, baião de dois, dread, cacheado e tantos tipos e formas a nossa imaginação  criar.
       Se democracia é sinônimo de pluralidade, o crespo é tudo isso e muito mais.
    
                                         CRESPO  É TUDO!
   

     Débora Barbosa